O sonho da graduação: universitários vivenciam o ensino superior em busca de uma vida melhor

Seja pela paixão ou pela razão, o João Vitor e a Nathália Campos se dividem entre o trabalho e a graduação na rota da educação e de uma carreira bem-sucedida

A vida é feita de etapas. Assim como existe o processo gradativo de nascer, crescer, vivenciar inúmeras experiências e partir para um outro plano, de acordo com a sua crença, a carreira universitária é semelhante. Terminar o ensino médio não é o fim de um ciclo, mas sim, o início de uma longa jornada. É assim a vida da maioria dos universitários que escolhem uma graduação, iniciando mais uma etapa, ou seja, graduar-se, buscar o emprego dos sonhos e ver luzes no final do túnel da vida, local esse que você tem opções entre querer ser diferente ou ser o mesmo profissional.

Na jornada própria da educação, o brasilandense João Vitor Ribeiro Cardoso, de 22 anos, tem pelo caminho uma estrada de 65km até o município de Três Lagoas (MS), onde ele cursa agronomia pela AEMS e o combustível dessa viagem é a paixão. Aliar teoria e prática é algo que motiva o jovem em busca do conhecimento técnico para voltar ao campo ainda mais capacitado para o trabalho que já exercia. Mas quem acha que a vida do universitário é somente flor, está enganado. “Eu morava em Campo Grande (MS) e cursava agronomia quando a pandemia paralisou o curso em 2020”, conta João.

Outro desafio na vida do João foi voltar para a sua cidade depois de se estabelecer fora e recomeçar na faculdade onde o seu pai já estudou: “Com a paralisação do curso em Campo Grande, decidi voltar para Brasilândia e transferir o curso para Três Lagoas”, conta o universitário durante um intervalo.

Nessa trajetória, há ainda aqueles que, apesar de muito jovens, fazem a escolha de uma graduação pensando na carreira profissional e no estilo de vida a longo prazo, como Nathália Campos, de 21 anos. Com apenas 17 anos, ela pensava em engenharia civil por gostar de exatas, mas atenta ao mercado e movida pela razão, investiu no curso de Engenharia de Produção em busca de uma carreira versátil e um bom salário.

Hoje, no penúltimo período do curso de cinco anos, ela está bastante satisfeita com a escolha que fez lá atrás e se encontrou em sala de aula: “Me interesso bastante por qualidade de processos e gosto da prática. Essa especialidade abrange várias etapas de produção, assim posso sair da frente do computador e trabalhar mais em torno disso”, disse a jovem.

Dividida entre o emprego de segurança do trabalho e o ensino superior no período da noite, Nathália acredita que a graduação está mudando a sua vida no sentido do êxito financeiro e profissional que buscou desde adolescente. Para João, experiente em mecânica agrícola, a faculdade tem mudado o seu jeito de pensar e trabalhar na fazenda onde ele atua. Para o rapaz a graduação ainda está no começo, mas desde agora com a volta às aulas práticas ele sabe que o seu sonho de viver do manejo da terra e das máquinas é possível.

Assessoria de Comunicação AEMS